Atividade antibacteriana e moduladora in vitro de extrato metanólico e hexânico de beta vulgaris spp. (Linnaeus)

Saulo Relison Tintino, Maria Aline Ferreira Sobra, Raul de Sousa Andreza, Erivania Ferreira Alves, Ana Jessica Furtado Cruz, Amanda Talita Lopes de Sousa, Cícera Datiane de Morais Oliveira, Lívia Maria Garcia Leandro, Pedro Everson Alexandre de Aquino, Luciene Ferreira de Lima

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Resumen

Introdução: Beta vulgaris spp. conhecida popularmente como beterraba é bastante utilizada, além do consumo alimentar, de maneira etnofarmacológica para o combate de diversas infecções como: dores no trato gastrointestinal, inflamações crônicas, lesões nas genitais, inflamações nos ovários, cólicas, problemas renais, problemas cardíacos e diabetes.
Objetivo: avaliar a atividade antibacteriana e modulatória dos extratos metanólicos e hexânicos dos frutos de B. vulgaris frente a cepas bacterianas padrões e multirresistentes, além de determinar as principais classes de metabólitos secundários.
Métodos: os extratos metanólicos e hexânicos de B. vulgaris foram analisados para a atividade antibacteriana por meio de teste de microdiluição em caldo para determinação de Concentração Inibitória Mínima e modulação de aminoglicosídeos a gentamicina e amicacina.
Resultados:
às cepas de Staphylococcus aureus e Escherichia coli diminuiram a Concentração Inibitória Mínima de 64 µg/mL and 256 µg/mL quando combinadas aos antibióticos e extratos, Apresentando, portanto um efeito de aumento da atividade antibiótica, com exceção para o extrato hexânico em associação com a gentamicina contra cepas multirresistentes de Staphylococcus aureus.
Conclusão: na prospecção fitoquímica foram evidenciados a presença de vários metabólitos secundários, o que pode explicar a ação bactericida desta planta. Portanto, diante dos resultados, B.vulgaris é uma fonte promissora no combate a resistência bacteriana.Â